segunda-feira, 21 de abril de 2014

Greenpeace dá 30 motivos para preservar a Amazônia


O Greenpeace, uma das ONGs de defesa ambiental mais famosas do mundo, preparou uma lista com 30 razões para nos incentivar e alertar sobre os cuidados que devemos ter com as florestas brasileiras.
Apesar de não ser uma listagem recente (ela data de 2011), os pontos apresentados continuam a ser atuais e merecem ainda mais atenção e preocupação.
Veja 30 razões para as quais precisamos abrir os olhos:
1. O Brasil abriga 20% de todas as espécies do planeta.
2. O mundo perde 27 mil espécies por ano.
3. A Amazônia ocupa metade do Brasil e abriga 2/3 de todo o remanescente florestal brasileiro atual.
4. O Brasil detém 12% das reservas hídricas do planeta.
5. Já perdemos cerca de 20% da Amazônia, o limite estabelecido pela lei.
6. Na mata atlântica, bioma de mais longa ocupação no Brasil, 93% já foi perdido.
7. Mesmo quase totalmente desmatado, ainda tem gente que ataca a mata atlântica: a taxa média de desmatamento de 2002 a 2008 foi equivalente a 45 mil campos de futebol por ano.
8. Perdemos 48% do cerrado.
9. Perdemos 45% da caatinga.
10. Entre 2002 e 2008, a área destruída no cerrado foi equivalente a 1,4 milhão de campos de futebol por ano, na caatinga o equivalente chegou a 300 mil campos.
11. Perdemos 53% dos pampas.
12. Entre 2002 a 2008 perdemos o equivalente a 4 mil campos de futebol por ano nos pampas.
13. Perdemos 15% do Pantanal.
14. Por ano, perde-se 713 km2 de Pantanal.
15. Se mantivermos as taxas de desmatamento registradas até 2008 em todos os biomas, perderemos o equivalente a trêsEstados de São Paulo até 2030.
16. O Brasil é o 4º maior emissor de gases de efeito estufa, que provocam o aquecimento global, principalmente porque desmatamos muito.
17. 61% das nossas emissões vêm do desmatamento e queima de florestas nativas.
18. A expansão pecuária na Amazônia é, sozinha, responsável por 5% das emissões de gases-estufa em todo o mundo.
19. Mudanças climáticas impactam diretamente as cidades brasileiras. Preservar as florestas ajuda a regular o clima e proteger as populações.
20. Mudanças climáticas impactam diretamente a agricultura. A Embrapa, por exemplo, prevê desertificação do sertão nordestino e impacto nas principais commodities brasileiras, como soja e café; os mais pobres sofrem mais.
21. Saltamos de uma taxa de 27 mil km2 de desmatamento na Amazônia em 2004 para menos de sete mil em 2010. É possível zerar essa conta.
22. Empresas que comercializam soja no Brasil são comprometidas, desde 2006, a não comprar de quem desmata na Amazônia. A produção não foi afetada e o mercado pede por produtos desvinculados da destruição da floresta.
23. Os maiores frigoríficos brasileiros anunciaram em 2009 que não compram de quem desmata na Amazônia. O mercado não quer mais desmatamento.
24. O Brasil pode dobrar sua área agrícola sem desmatar, ocupando áreas de pasto ou abandonadas.
25. 60% da vegetação nativa do Brasil está contida nas reservas legais – instrumento de preservação do Código Florestal que os ruralistas tentam acabar.
26. A pecuária ocupa cerca de 200 milhões de hectares, quase ¼ de todo o Brasil. Boi ocupa mais espaço que gente. E isso porque a produtividade da pecuária no Brasil é muito baixa: um boi por hectare. Dá para triplicar o rebanho sem desmatar.
27. Um terço de todo o rebanho bovino brasileiro está na Amazônia, onde 80% da área desmatada é ocupada com bois. Ali há 22,4 milhões de hectares de pastagens abandonadas e degradadas, ou uma Grã-Bretanha, que poderiam ser reaproveitadas. Só não são porque derrubar é mais barato.
28. Mais de 70% das espécies agrícolas cultivadas dependem de polinizadores, que por sua vez dependem da natureza em equilíbrio. A FAO calcula que esse serviço prestado pelos insetos é equivalente a € 150 bilhões (R$ 345 bilhões), ou 10% produto agrícola mundial.
29. O Código Florestal  é fundamental para manter as florestas em pé.
30. Num cenário de desmatamento zero, a agricultura familiar teria tratamento diferenciado. Isso porque, a despeito de ocupar apenas 25% da área agrícola brasileira, é o real responsável por produzir a comida (70% do feijão, 58% do leite e metade do milho brasileiro vem da agricultura familiar) e por gerar emprego no campo (74% da mão de obra)

15 curiosidades do estado do Amazonas


1. O Amazonas é o maior estado brasileiro com uma área de 1.570.745,680 km². Essa quilometragem o deixa na nona maior subdivisão mundial, sendo maior que as áreas da Alemanha, França, Reino Unido e Japão somadas.


2. Pertencente à Região Norte do Brasil é maior que a área da Região Nordeste brasileira, com seus nove estados.

3. No entanto, apenas dois de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes: Manaus, a capital e sua maior cidade, que concentra cerca de 60% da população do estado, e Parintins.

4. O nome Amazonas foi originalmente dado ao rio que banha o estado pelo capitão espanhol Francisco de Orellana, quando o desceu em todo o seu comprimento, em 1541. Afirmando ter encontrado uma tribo de índias guerreiras, com a qual teria lutado, e associando-as às Amazonas da mitologia grega, deu-lhes o mesmo nome.

5. No entanto, segundo etimologia alternativa defendida pelo historiador Karl Lokotsch, o nome Amazonas é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer "ruído de águas, água que retumba".

6. A economia do estado é baseada na indústria, no extrativismo, mineração e pesca. Em relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha.

7. Grande parte de seu território é ocupado por reserva florística e pela água. O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea.

8. A quase totalidade do Estado está compreendida na planície amazônica, sendo que 97% estão nas chamadas "terras firmes" e 3% nas “várzeas”.

9. Sua extensa vegetação forma a maior floresta tropical úmida do mundo: a Hileia Amazônica.

10. Amazonas, Negro, Solimões, Purus, Madeira, Juruá, Içá, Uaupés e Japurá são seus rios principais.

11. Na Região Amazônica são encontrados o Parque Nacional da Amazônia, o Parque Nacional do Jaú e o Parque Ecológico de Janauari.

12. Do seu território extraem-se borracha, castanha do pará, cacau, essência de pau-rosa, o óleo de copaíba, guaraná natural (com produção para exportação), mandioca, milho e feijão. A juta e a pimenta-do-reino, levadas pela imigração japonesa, são hoje importantes produtos de exportação.

13. O artesanato é variado e de destaque, com muita influência da cultura indígena. Em geral usam-se elementos da floresta como contas, sementes e cipós. Atualmente vem se aprimorando com vários elementos da floresta sendo incorporados a jóias, as chamadas biojóias.

14. No Amazonas se encontra a maior diversidade de frutas do mundo, entre as mais conhecidas estão o açaí, o cupuaçu, a graviola e o araçá-boi, esta última bastante apreciada pelo mercado internacional, servindo para se transformar em um alimento probiótico chamado de Streptococcus salivares subsp.

15. A culinária tem sua base na mandioca, influência indígena que trouxe as técnicas de plantio e cultivo. A mandioca acaba transformando-se em farinha-d'água, beijus, pirões e mingaus. Alguns pratos típicos amazonenses são: o pato no tucupi, o tacacá e a caldeirada de tambaqui entre muitos outros.


FONTE: 
http://pt.shvoong.com/

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Índios da Amazônia



Grande parte dos índios brasileiros vive hoje na Amazônia. De acordo com o Censo 2010 do IBGE, vivem na Amazônia cerca de 306 mil indígenas, sendo que a maioria vive na zona rural.
Embora muitas tribos de índios da Amazônia possuam contato com a cultura externa, elas ainda mantém os principais aspectos de vida dos seus antepassados. Vivem da caça, pesca, extrativismo vegetal e agricultura.

Uma das principais figuras das tribos indígenas é o pajé. Espécie de curandeiro, ele também é o sábio que conhece a cultura do povo (tribo) e transmite oralmente para os mais novos. Ele é quem domina a
comunicação com o mundo espiritual e faz os rituais religiosos, principalmente de cura.

Os povos indígenas da Amazônia podem ser divididos em seis troncos linguísticos: Tupi, Aruaque, Tukano, Jê, Karib e Pano.

Embora grande parte dos povos indígenas da Amazônia tenha suas terras demarcadas e protegidas por lei, eles ainda sofrem com a presença de garimpos na região, construção de hidrelétricas e rodovias e o avanço da agropecuária de grande porte.

Algumas tribos indígenas que vivem na Amazônia não possuem qualquer contato com outras tribos ou culturas. Estes povos vivem da mesma forma que seus antepassados de séculos atrás. Como não possuem contatos externos, não sabem o que há e o que se passa no mundo. Vivem da caça, pesca, coleta de vegetais e agricultura de subsistência.


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Festival Folclórico de Parintins

 
Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular realizada anualmente no último fim de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas.
O festival é uma apresentação a céu aberto de diversas associações folclóricas, sendo o ponto mais importante do evento atualmente é a disputa entre dois bois folclóricos, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. A apresentação ocorre no Bumbódromo. O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local. Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações.
Em 1965 aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, criado por um grupo de amigos ligados à Juventude Alegre Católica (JAC), entre os quais Xisto Pereira, Lucenor Barros e Raimundo Muniz, então presidente da entidade, além do padre Augusto.1 No primeiro ano, 22 duas quadrilhas se apresentaram, além dos dois bois, sem competição entre estes. A primeira disputa veio no segundo Festival, vencido pelo Garantido. A partir de então, houve o acirramento da rivalidade entre os dois bois.1
Em 1982, o Caprichoso, em protesto contra notas recebidas, não disputou o festival, que teve a participação do Campineiro, vice-campeão daquele ano.
Com o tempo, o festival ganhou relevância nacional e passou a ser objeto de atenção da mídia e considerado uma atração turística da cidade. Após a transmissão de em rede de televisão nacional, profissionais que trabalhavam na festa passaram a ser contratados a partir da década de 2000 para trabalhar no Carnaval de São Paulo.
Até 2005, o evento era realizado sempre nos dias 28, 29 e 30 de junho. Uma lei municipal mudou a data para o último fim de semana desse mesmo mês.
O festival possui um total de 22 quesitos, sendo que a maioria não possui ordem pré-determinada de apresentação. As exceções são os três primeiros (apresentador, levantador de toadas e batucadas), além do último (encenação).
Os quesitos são: apresentador; levantador de toadas; batucada; ritual; porta-estandarte; amo do boi; sinhazinha da fazenda; rainha do folclore; cunhã poranga; boi bumbá (evolução); toada (letra e música); pajé; tribos masculinas; tribos femininas; tuxaua luxo; tuxaua originalidade; figuras típicas regionais; alegorias; lenda amazônica; vaqueirada; galera; coreografia, organização/animação/conjunto folclórico.

Economia do Estado do Amazonas


O Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas é o 14º maior do país, destacando-se na área industrial. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2010, o PIB amazonense era de 59.779.000 bilhões, enquanto o PIB per capita era de 17.173 reais. Apesar de possuir um PIB tido como alto, para a região, há no estado uma grandíssima concentração de riqueza, com a Região metropolitana de Manaus concentrando 81,6% do total da economia estadual.A economia baseia-se principalmente na indústria e no extrativismo, sendo que a área de eletroeletrônicos, petróleo e gás natural e automobilístico têm maior destaque. Pará e Amazonas respondem, juntos, por aproximadamente 70 % da economia nortista. Em termos de infraestrutura para investimentos em novos empreendimentos, o estado alcançou o segundo melhor desempenho do país nos últimos anos, sendo superado atrás apenas do Distrito Federal,e sendo um dos que mais crescem economicamente. Todavia, o estado perdeu para o Paraná a liderança da alta industrial brasileira em janeiro de 2013, quando registrou crescimento de 1,9% no avanço da produção, estando abaixo da média nacional.
Ao lado do Pará, é o estado que mais influencia na economia da região Norte brasileira. Todavia, alcançou em 2009 seu pior desempenho econômico, sendo influenciado pelo baixo desempenho da indústria de transformação, registrando -0,3% de crescimento anual, o mesmo patamar da média brasileira à época. Apenas o Pará registrou índice pior em âmbito regional (-3,2%), enquanto os outros estados da região, tais como Rondônia, Roraima e Acre, registraram crescimento econômico acima da média nacional no referido momento. Em 2010, a economia do Amazonas passou a representar 1,8% da economia brasileira, um aumento de 0,1 pontos percentuais comparado à 2009.
De todos, o setor primário é o menos relevante para a economia estadual. Representava em 2008, apenas 3,6 % da economia deste. Segundo o IBGE, o estado possuía em 2011 um rebanho bovino de 1 439 597 cabeças, além de 13 685 equinos81 851 bubalinos, 671 asininos, 947 muares94 435 suínos21 488 caprinos69 131 ovinos18 389 codornas1 300 coelhos e 4 076 184 aves. Entre as aves,2 801 449 eram galinhas e 1 274 735 galos, frangos e pintinhos. No mesmo ano, o estado produziu 52 033 mil litros de leite de vacas. Foram produzidos 72 088 dúzias de ovos de galinha e 48 394 quilos de mel-de-abelha. O estado detinha 3% da produção de leite de vacas e 7% do valor da produção do mesmo, entre os estados da Região Norte do Brasil.
O setor secundário é o setor que apresenta maior importância no papel econômico do estado, respondendo por 69,9 % das riquezas produzidas, de acordo com dados de 2004. A capital, Manaus, novamente se destaca, primeiramente por sediar a maior parte das indústrias e fábricas da unidade federativa, em razão da mesma sediar o Polo Industrial de Manaus - o segundo maior centro de indústria do Brasil, atrás apenas do ABC paulista - e em segundo pela grandíssima concentração de riquezas provenientes do setor nos municípios da Região metropolitana de Manaus e seus arredores, sendo que outros municípios, de certa forma os mais distantes da capital, têm uma participação quase nula do setor secundário na composição de suas economias municipais. Municípios com notáveis indústrias no estado, excluindo-se Manaus, são ItacoatiaraCoariManacapuru e Tabatinga, onde originam-se unidades madeireiras. O órgão responsável pelas indústrias amazonenses ou sediadas no estado é a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).
setor terciário, de prestação de serviços, é o segundo em importância econômica no Amazonas. Representava aproximadamente 26,5% da composição do PIB estadual em 2004, um dos mais baixos registros entre os estados brasileiros, devido principalmente ao Polo Industrial de Manaus e ao alto grau de representação do setor secundário. A unidade federativa abrigava em 2009, cerca de 4 530 unidades empresariais, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Destas empresas, apenas 241 eram oriundas da própria localidade.

Floresta Amazônica


Amazônia oFloresta Amazônica é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange sete milhões de quilômetros quadrados, dos quais cinco milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60 por cento da floresta, seguido pelo Peru com 13 por cento e com pequenas quantidades na ColômbiaVenezuelaEquadorBolíviaGuianaSuriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros.
No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) das cinco divisões regionais do país, sendo o maior bioma terrestre do país. Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, em 2000 (com extensão em 2003), Patrimônio da Humanidade.
A Floresta Amazônica foi pré-selecionada em 2008 como candidata a uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza pela Fundação Sete maravilhas do mundo moderno. Em fevereiro de 2009, a Amazônia foi classificada em primeiro lugar no Grupo. E, a categoria para as florestas, parques nacionais e reservas naturais.
A Amazônia é uma das três grandes florestas tropicais do mundo. A hileia amazônica (como a definiu Alexander von Humboldt) possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua de copas, situadas a aproximadamente 50 metros do solo.
Existem três tipos de floresta da Amazônia. As duas últimas formam a Amazônia brasileira: florestas montanhosas andinas, florestas de terra firme e florestas fluviais alagadas. A floresta de terra firme, que não difere muito da floresta andina, exceto pela menor densidade, está localizada em planaltos pouco elevados (30-200 metros) e apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes.
desmatamento é a conversão de áreas florestais para áreas não florestadas. As principais fontes de desmatamento na Amazônia são assentamentos humanos e o desenvolvimento da terra. Antes do início dos anos 1960, o acesso ao interior da floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta. Fazendas estabelecidas durante a década de 1960 eram baseados no cultivo e corte e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas daninhas. Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para novas áreas e desmatando mais florestas. Estas práticas agrícolas levaram ao desmatamento e causou extensos danos ambientais.. O desmatamento é considerável e áreas desmatadas de floresta são visíveis a olho nu do espaço exterior.

Zona Franca de Manaus

 
 
A Zona Franca de Manaus (ZFM) é uma zona franca da cidade de Manaus, criada em 1967 pelo governo federal para impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia Ocidental. Administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), o pólo industrial abriga na atualidade (2012) cerca de 600 indústrias,1 especialmente concentradas nos setores de televisão, informática e motocicletas. Empregando cerca de 110 mil trabalhadores. Nos últimos anos, o pólo recebeu um novo impulso com os incentivos fiscais para a implantação da tecnologia de TV digital no Brasil.
As indústrias não recebem qualquer incentivo para se instalar na Zona Franca de Manaus. Entretanto, uma vez instaladas, recebem:
  • Isenção do imposto de importação, que permite que empresas atuem como montadoras usando tecnologia internacional;
  • Isenção do imposto de exportação;
  • Desconto parcial, fornecido pelo governo estadual, no imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS);
  • Isenção por dez anos, fornecido pelo município, de IPTU, da taxa de licença para funcionamento e da taxa de serviços de limpeza e conservação pública.
Contudo, mesmo com os incentivos fiscais, o polo é uma importante e crescente fonte de arrecadação pública: em 2006, o Estado do Amazonas arrecadou, das empresas do polo, R$ 3,6 bilhões (com aumento de 71,52% em relação a 2002) e o Governo Federal arrecadou R$ 6,8 bilhões (alta de 102,86% em relação a 2002).
A Zona Franca de Manaus é gerida e fiscalizada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA). Para que novas empresas possam se instalar no polo é necessário apresentar projeto ao órgão.
A principal crítica ao polo e à zona franca é que sua localização, carente de infraestrutura logística e de transporte, acaba anulando os efeitos das isenções fiscais, aumentando o preço dos produtos lá produzidos e diminuindo, assim, sua competitividade.